Orfa

Foi preciso passarem mais de 5 anos para me cair a ficha!  E caiu com a força toda.

É incrivel como as coisas são, ao fim de 5 anos, em conversa com um colega de trabalho apercebo-me que sou orfã.

Há 5 anos que a minha mãe morreu e só agora é que me apercebi de que esta palavra com uma conotação tão negativa de aplica à minha pessoa...

Estou habituada ao facto de não ter mãe, da minha mãe ter falecido, mas referindo sempre a ela. Nunca tinha pensado em mim como um orfã.

Mais estranho ainda é a sensação de vazio que se abateu sobre mim. Não sei, mas parece que ficou a faltar algo ainda maior do que já faltava.

E fiquei com vontade de sei lá o que. desaparecer?desabafar?chorar? fugir?
Não sei. ~
Desabafei com alguém especial, mas mesmo assim não chegou, daí que esteja a aproveitar este post para reflectir um pouco mais sobre o assunto,para desabafar mais um pouco. Desapareci por uns momentos, fechei-me em mim por umas horas, isolei-me do mundo, mas também não me levou a lado nenhum. Não chorei, não choro facilmente. Fugir não posso, não tenho coragem.

E ando assim a derivada com picos de bom e mau humor....

Sexo olimpico

Um coleccionador chinês decidiu colocar à venda um lote de cinco mil preservativos que sobraram dos Jogos Olímpicos de Pequim. Não se trata de uns preservativos quaisquer, de resto. São artigos de coleccionador. Os preservativos têm imprimido o símbolo olímpico e a inscrição «mais rápido, mais alto, mais forte».




Trata-se dos preservativos que foram distribuídos pelos atletas durante os Jogos Olímpicos de Pequim 2008, mas que não foram utilizados. A organização entregou, de resto, cem mil preservativos aos atletas que ficaram na Aldeia Olímpica, mas muitos não foi requisitados. O coleccionador ficou com cinco mil que agora vai vender.



Zhao Xiaoka, o coleccionador em causa, é especialista em artigos olímpicos. O lote de cinco mil camisinhas que vai colocar à venda poderá ser adquirido por 493 euros. O leilão será realizado no próximo dia 20 de Novembro no Centro Internacional de Exposições de Pequim. Onde já estão em exposição, aliás, para possíveis interessados.

O dia em que nascemos é mais feliz das nossas vidas...

"O dia em que nascemos é o mais feliz das nossas vida, pois é o único em que sentimos a liberdade"

É esta frase ou algo do género que ínicia um dos muitos spots publicitários que têm passado ultimamente pelos canais televisivos. Vi o spot pouco mais que 3 ou 4 vezes, tanto que nem sei o que publicita, mas a frase inicial ficou-me na cabeça, por ser a mais pura verdade.

Desde que nascemos, por mais que afirmemos a nossa liberdade, nunca somos 100% livres, há sempre algo que nos impede de seguir em frente, de cometer loucuras, de arriscar, de fugir, de viver. Ao que nos prende aquilo que somos. Os nossos valores, a lei, as regras, a familia, os amigos, as paredes, a distância, as horas, o trabalho, o politicamente correcto, o medo, a sociedade, as obrigações, este, aquele, tudo e nada. Há sempre algo que não ousamos tentar por qualquer um motivo por amis esutpido que esse motivo seja.

Mas vivemos e aprendemos a ser felizes a nossa maneira, seguindo a nossa propria lei. E esta aprendizagem é transmitida de geração em geração desde o dia em que chegamos ao mundo até ao dia em que partimos dele e deixamos esta mesma lição a um outro alguém...

Yes, We can!