domingo, 10 de dezembro de 2006

"Nas margens do grande rio, entre montanhas, um velho barqueiro esperava as pessoas para as transportar no seu barco para a outra margem. Era pessoa de poucas palavras, mas no seu rosto reflectia-se algo da majestade das montanhas e da transferância das águas do rio. Um dia chegou um jovem que andava perdido por aquele vale. Estava acostumado apenas ao asfalto e ao ruído da cidade, e pediu ao velho barqueiro que o levasse para a outra margem. Ele aceitou e, sem dizer uma palavra pôs-se a remar. Enquanto avançavam, o jovem, sempre curioso, deu-se conta que num dos dois remos se podia ler a palavra "Deus". Não conseguia ler as outras letras, porque estavam quase apagadas. Incomodado pela palavra "Deus", que lhe parecia passada de moda, começou a dizer: - Hoje, o ser humano com a sua razão descobriu os segredos do mundo e da vida. Não precisa de Deus. O ancião calou-se, pegou no remo em que estava escrito a palavra "Deus", pousou-o no barco e continuou a remar só com o outro, no qual estava escrita a palavra "Eu". Naturalmente não conseguiu avançar; o barco começou a dar voltas sobre si mesmo, sem sair daquele circulo no qual se movia, e a ser arrastado pela corrente. O jovem ficou pensativo. O velho barqueiro, interrompeu o seu silêncio: - Sozinhos não vamos a lado nenhum. Necessitamos de "Deus" para podermos avançar e ir mais além do que o nosso amor próprio e o nosso egoísmo. E pegando novamente no remo de "Deus", continuou a remar até chegar à outra margem, onde deixou o jovem." Este texto Foi retirado do livro "Topas, Escuteiro!" foi um pequeno texto que me foi pedido para ler, e sobre o qual não pode deixar de reflectir . Todos nós, por mais ateus que nos digamos, temos a necessidade de acreditar em algo, nao Deus, aquele Deus católico, mas algo superior a nós que nos ajud na nossa vida, nos nossos caminhos. Uma entidade superior que nos sdá forças e apoia em tu...

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