domingo, 27 de fevereiro de 2011

Voz Clinica - VI






Este foi um dos muitos pedidos cariatos que me passou pelas mãos...
Como podem ver o exame é pedido para "dedos da mão, duas incidências" - nem sequer menciona se é mão direita ou esquerda - , sendo que por baixo surge o que será a informação clínica "suspeita de lesão do trapézio - que só por acaso é um dos ossos do punho........... (sem comentários)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

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Mas não se esqueça: Assim como não se deve misturar bebidas, misturar pessoas também pode dar ressaca.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Vagueio...

A minha mente vaguei por onde me apetece a mim ir vaguear...

Hoje apetecia-me ir à beira-rio,estar em contacto com a natureza.E porque à beira-rio? Porque o mar está longe...o mar e a paz que este me traz, estão muito distantes...

Hoje, mais que em qualquer outro dia, a minha vontade era poder fugir do stress do dia-a-dia e refugiar-me num sítio só meu. Desligar do mundo e só estar com quem realmente me interessa.

Não é possível!Não podemos fugir daquilo que é a nossa vida, a nossa realidade!
Temos que enfrentar as coisas. Erguer a cabeça e seguir em frente, rumo ao nosso destino.

Não é possível, mas não é por isso que deixo de o querer...Assim o me resta deixar a minha mente ir (ainda não encontrei o botão do off para o meu tico e o meu teco)...

Deixo-a ir, vaguear, e vou com ela...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Felicidade...

Felicidade..,.
                      ...algo, que se conquista.
                      ...algo, que se vive.
                      ...algo, bom.
                      ...algo, que nos realiza.

E algo que se aprende...

Sim, a felicidade aprende-se. A partir do momento em que existimos, estamos todos geneticamente codificados para ser felizes. Contudo os genes, sem um processo de aprendizagem e evolução, não surtem o efeito desejado, e em vez de fazerem de nós seres felizes, põe-nos a chorar a nossa ausência de felicidade.
Quando estimulados, estes genes aprendem o que é a felicidade. Ao longo de um grande processo de estimulação, impulsionado pelas emoções das nossas vivências diárias, os genes evoluem. Aí, começam a mostrar-nos a vida de uma forma mais alegre. Passamos a pensar mais positivo e a ir à luta, ao invés de seguirmos o simples e infeliz caminho do conformismo.
A relação dos nososs genes com a sociedade é como um catalizador para este processo de aprendizagem... É na sociedade que fazemos amigos, conhecemos pessoas, partilhamos ideias, sentimentos,sonhos,espectativas. Aprendemos a sonhar, a desejar, a competir, a lutar, a vencer e a perder. E sonhamos, lutamos e por fim, vemos o nosso objectivo alcançado, e realizamo-nos num momento de felicidade.
Mas nem sempre a felicidade chega a nós por meios comuns. Algo desconhecido pode fazer-nos felizes num momentos inesperado, tal como o que nos faz felizes hoje, amanhã pode fazer-nos sentir o oposto.
Assim, aprendendo a ser feliz, compreendemos, também, a importãncia da escolha entre o caminho que nos faz feliz, e o caminho que deixa a nossa felicidade por mãos alheias..

Por isso, luta...sê feliz...e se já estás farto de procurar e não encontras nada é porque andas à procura no sítio errado. Antes de ires à descoberta, tens que encontrar primeiro a felicidade que existe dentro de ti...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

:

Eu sou exatamente o que quero ser:minha maior incógnita!


É desnecessário eu saber por onde ando, já que não me procuro...

Não tenho pretensões em ser normal, nem tampouco, previsível.

Não quero marcas, rótulos, títulos...eu quero a liberdade de ser o que quiser e quando quiser.

Quero estar onde me chama o instinto...sem explicações, sem preocupações.

Não quero impressionar, nem causar...só quero ser!

Explicar-me talvez seja confuso demais e eu posso mudar no instante seguinte...

Não me comprometo com o tempo, nem com o destino...

Os vejo passarem...e eu simplesmente vou!

É mais simples, é mais sutil e menos complicado...respeito o rumo que a vida me leva!

É tão fácil ser o que se é...basta ser!

Sim...sou minha maior incógnita...

Deliciosamente sem lógica!



(Mell Glitter)



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

sou doce como o mel...ou amarga como o fel.Depende de que me degusta...





O que importa....

"O que importa é quem sou agora!
O que fui ontem e anteontem já é memória.


Escada vencida degrau por degrau.


Minhas decisões valem para agora.


Hoje é o meu dia, nenhum outro!"


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

All night long



São estas noite,fantásticas, que dão sentido à nossa vida...

Amigos que ficam, histórias que se vivem....

sábado, 5 de fevereiro de 2011

=)=)=)

- " Tu nunca viste a minha base a abanar"
- " Se não fosse por nada"
- "slowsvoski rmaeslovist kjiolodvid"



São este tipo de saidas que se tem numa noite como a ilustrada como a imagem. Sobe o interesse, desce o nivel da conversa....

Noite únicas, fantásticas...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

ELOGIO AO AMOR - Miguel Esteves Cardoso in Expresso

.Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.




Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.



Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.



Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.



Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?



O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.



O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.



Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.



A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.



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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


Bem, tenho andando um bocadinho ausente, mas isto de mudança de casa, arrumações e afins, não me tem pertido perder o meu tempo por aqui, nem tenho andado propriamente inspirada...

Hoje ja chegou o meu sofa, agora ´já me posso sentar aqui a bloggar e a tricotar (aquela gola fui eu que fiz) =)

Bem, de resto tudo indo, a vida vai optima e sem novidades.

Bjinhu*